Nessa época, tanto no Brasil como na Europa, barbeiros eram profissionais que, além de cortar e aparar pelos, faziam pequenos trabalhos médicos e odontológicos por falta de mão de obra especializada. Ou seja, os profissionais da navalha (palavra que também designa maus motoristas em português) também arrancavam dentes e faziam pequenas cirurgias e sangrias (retirada do sangue para eliminação de doenças).
Por causa das condições de trabalho precárias e da falta de conhecimento, os barbeiros faziam trabalhos com pouca qualidade e que não agradavam muito os seus pacientes.
Tudo isso estimulou o uso, em Portugal, da expressão "barbeiro" para classificar quem fazia coisas malfeitas.
Ao vir para o Brasil, a gíria passou a ser usada especificamente para bobagens cometidas no trânsito.
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